top of page

Bacalhôa Buddha Eden

  • Mariana dos Santos
  • 25 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

No dia 1 de Novembro aproveitei o feriado e fui passear com a minha família. Não muito longe de Lisboa, foi uma tarde muito bem passada pela zona do Bombarral. Após muitas recomendações, decidimos visitar o Bacalhôa Buddha Eden - o maior jardim oriental da Europa.

Aqui deixo uma pequena parte da minha experiência e, com esperança, que vos suscite interesse em visitar também!

O Jardim


O Bacalhôa Buddha Eden, é um dos 5 espaços pertencentes à empresa vinícola Bacalhôa Vinhos de Portugal, S. A., e faz parte do projeto "Arte, Vinho e Paixão". Tem como intuito envolver a pintura, escultura e as obras naturais em todo o cenário da produção do vinho. Juntamente com o Aliança Underground Museum, o Museu Bacalhôa, o Palácio Bacalhôa e a Quinta do Carmo é possível visitar, compreender e em simultâneo apreciar a complexidade do processo que é partir das vinhas até ao vinho.


O jardim foi criado em protesto contra a destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, no Afeganistão em 2001. Está localizado na Quinta dos Loridos (clicar para ver no mapa) e tem cerca de 35 hectares.


Contém inúmeras obras de arte, como 600 soldados de terracota (cada um único e pintado à mão), budas, pagodes e zonas específicas temáticas com obras que são regularmente substituídas, para que cada visita seja única. Estas estão inseridas num ambiente tranquilo de natureza, vegetação e plantas diversas.


  • Jardim de Escultura Moderna e Contemporânea - contempla obras de Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Allen Jones, etc..., selecionadas da Coleção Berardo, que se encontram dispostas entre a natureza.

  • Jardim de Esculturas Africanas - em homenagem ao povo Shona do Zimbabué, este jardim contempla mais de 200 esculturas de pedra feitas à mão. Acreditam que cada pedra tem um espírito vivo que decidirá em que é que se irá tornar, demonstrando a união entre o mundo físico e espiritual.

É possível, ainda, encontrar um lago central com peixes KOI e esculturas de dragões a erguerem-se da água. A escolha destes peixes deve-se à crença na mitologia japonesa que uma carpa simboliza a força, coragem e determinação para alcançar objetivos e superar dificuldades.


Estima-se que foram utilizadas mais de 6 mil toneladas de mármore e granito na construção de todas estas peças.

A Visita

A entrada no jardim é paga e está sujeita a uma restrição horária (aberto entre as 09:00h às 18:00h). O bilhete tem um custo de 5€ por pessoa.


É possível ver o jardim a pé (cerca de 2,5 horas) ou então de comboio (cerca de 45 minutos), com um custo adicional de 4€ por pessoa. Existem 2 comboios, que circulam num percurso definido e têm 3 paragens. Pode-se entrar e sair livremente entre as 3 paragens, pagando apenas uma vez 1 bilhete por pessoa (à entrada). O jardim está dotado de diversos mapas ao longo do caminho com todos os locais identificados, para que a nossa localização seja fácil de identificar.


Tem casas de banho e um restaurante à entrada com uma esplanada para descansar e relaxar num ambiente calmo e zen.


No final ainda encontramos a loja de vinhos. Aqui podemos comprar vinhos, espumantes, aguardentes e moscatéis de todas as empresas da Bacalhôa. Está também disponível uma prova de vinhos, contudo tem que ser previamente reservada. Os vinhos podem ser escolhidos por nós ou selecionados pela empresa e decorre apenas nos dias úteis.


Eu adorei visitar este pequeno "paraíso" zen e relaxante, que me permite apreciar a união entre o mundo humano (obras de arte) e o mundo natural (vegetação). É extremamente bem cuidado e limpo, e a equipa tem a preocupação de proporcionar, a todos os visitantes, que cada visita seja única e ser possível descobrir novos motivos para visitar novamente.

Espero que tenham gostado e qualquer dúvida enviem um email!

Beijinhos e até ao próximo post!

Comments


@2017. Criado por Mariana dos Santos

bottom of page